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Corpo do astrônomo Ronaldo Mourão é sepultado no Rio

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Foi sepultado na tarde deste sábado, no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, Zona Portuária do Rio, o corpo do astrônomo Ronaldo Mourão. O velório ocorreu na capela E do cemitério.

Ronaldo Mourão morreu na noite de sexta-feira, aos 79 anos, vítima de uma pneumonia dupla - situação que foi agravada por ter sofrido, há duas semanas, um acidente vascular cerebral. Ele sofria também do Mal de Parkinson. Mourão estava internado há uma semana no hospital Quinta D'or, na Zona Norte.

Mourão era astrônomo renomado mundialmente e possui cerca de 100 livros publicados sobre o tema, além de mais de mil artigos do gênero em livros e revistas especializados. 

Em 1999, passou a ocupar a cadeira 41 da Academia Brasileira de Filosofia, no mesmo ano em que também ocupou a cadeira 38 da Academia Luso-Brasileira de Letras. Antes mesmo da corrida espacial entre EUA e a antiga União Soviética, Mourão já escrevia seus artigos desde 1952 na revista Ciência Popular. Quatro anos depois, publicou seu primeiro livro: "Astronomia Popular". 

Sua especialidade na área da astronomia era o campo das estrelas duplas, cometas, asteroides e também fazia uso de técnicas de astrometria fotográfica. Ronaldo Mourão deixa quatro filhos e dois netos.