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Pezão não cumpre promessa e policiais civis prometem greve para dia 25

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O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, prometeu mandar, até a última quinta-feira (12), uma proposta para a Assembleia Legislativa (Alerj) com o aumento salarial dos policiais civis. A promessa, feita durante a paralisação no final de maio, não foi cumprida e, em assembleia realizada nesta sexta-feira (13), os policiais decidiram aumentar o prazo e esperar até o dia 24 de junho. Caso a proposta não seja enviada, eles entram em greve no dia 25.

“A responsabilidade está com o governo e a paciência está do nosso lado. Já houve várias promessas de datas descumpridas, então caso não seja cumprida novamente, entraremos em greve”, comenta o inspetor Hildebrando Saraiva, diretor da coligação dos policiais civis do estado do Rio de Janeiro.

No começo da tarde desta sexta (13), aconteceu uma reunião entre o chefe de Polícia Civil, delegado Fernando Veloso, e o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame. Segundo o secretário, o governo está apenas “resolvendo trâmites burocráticos” do projeto de lei que incorpora as gratificações no salário dos policiais para enviá-lo à Assembleia.

O Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Rio de Janeiro (Sindpol) pede a incorporação dos R$ 850 de gratificação no salário. Os policiais também pedem para que a  Gratificação Especial de Atividade (GEAT) dos aposentados, ganho na Justiça há mais de três anos, seja paga pelo governo. O sindicato luta pelo aumento em 100% do tíquete refeição, que atualmente é R$ 12 e do vale transporte, que é de R$ 100 por mês. A categoria também pede a convocação pela Acadepol de 400 aprovados e não nomeados do concurso de investigador, em 2005.

A assessoria da Polícia Civil informou que "o chefe da Polícia Civil,  delegado Fernando Veloso, confia no compromisso assumido pelo governo do Estado  e acredita que a negociação chegará a bom termo em breve".