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Prefeitura ainda não estabelece solução para situação dos desabrigados da Telerj

Prefeitura não se manifestou nesta quinta (24). Arquidiocese nega retirada de ocupantes da Catedral.

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A situação dos desabrigados da Telerj continua sem previsão de uma resolução definitiva. O grupo de moradores foi expulso no dia 10 de abril de um terreno no Engenho Novo, Zona Norte do Rio, durante um processo de reintegração de posse movido pela Oi. Os moradores continuam acampados em barracas e tendas improvisadas no terreno da Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro desde o último dia 18. Representantes da Arquidiocese se ofereceram para intermediar o diálogo com o poder público na busca por soluções. O grupo tem recebido ajudas e doações de diversos setores da sociedade civil nos últimos dias.

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Os desabrigados aguardavam que uma solução fosse apresentada pela Prefeitura nesta quinta-feira (24), visto o fim dos feriados no Rio, porém nenhuma resolução foi divulgada ou reunião foi marcada. De acordo com a assessoria da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, o diálogo não foi encerrado, mas já teria sido oferecido tudo o que estava ao alcance do órgão.

Na última sexta-feira (18), representantes da SMDS teriam entrado em contato com os desabrigados. Os moradores teriam dito que não queriam ser separados e a SMDS teria oferecido então vagas no abrigo municipal Maria Teresa Souza, no bairro de Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio. A proposta teria sido aceita em um primeiro momento, mas rejeitada em seguida e o grupo teria decidido se manter acampado por mais tempo no terreno da Catedral.

Na quarta-feira (23), a Arquidiocese veiculou uma nota sobre a situação dos desabrigados. Na nota, a Arquidiocese confirmou a ausência de soluções nas negociações de sexta-feira e garantiu que irá continuar acompanhando as famílias que se encontram na Catedral, “prestando-lhes apoio espiritual e humano”.  A nota também negava qualquer manifestação da Igreja no sentido de retirada dos ocupantes do terreno da Catedral.