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Protesto em repúdio ao golpe militar tem confusão no Rio

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O protesto em repúdio ao golpe militar, que completou 50 anos, teve confusão no Centro do Rio. Um grupo de manifestantes arremessou uma garrafa com tinta vermelha na porta da sede do Clube Militar, que fica na Cinelândia, por volta das 19h. 

Policiais que faziam a segurança do local reagiram e jogaram duas bombas, uma de efeito moral e outra de gás lacrimogêneo.

O grupo se dispersou, mas voltou a se reunir em frente à Câmara Municipal, onde uma outra parte dos manifestantes estava concentrada. 

Após mais uma bomba de efeito moral ter sido jogada pela polícia, os manifestantes se dividiram em vários grupos ao redor da Cinelândia.

O efetivo policial foi reforçado na região. Os policiais revistaram alguns manifestantes.

Inicialmente, os manifestantes se concentraram na Praça Pio X, atrás da Igreja da Candelária, perto das avenidas Rio Branco e Presidente Vargas, e seguiram até a Cinelândia.

A Avenida Rio Branco foi interditada no sentido Aterro do Flamengo.

A manifestação, chamada de "descomemoração", segundo os ativistas, foi convocada pelo Facebook. Os organizadores fizeram um apelo para "um belo ato em repúdio à comemoração do golpe militar", que instaurou "uma ditadura sanguinária e entreguista no Brasil", diz o texto, que marcou o ato para a porta do Clube Militar, na Avenida Rio Branco.

Os ativistas carregavam bandeiras de partidos de esquerda e de centrais sindicais, como CUT, CTB e CSP. Muitos estavam com fotos de desaparecidos políticos ou mortos durante a ditadura militar, como Ramires Maranhão do Valle, Aluisio Palhano, Emmanuel Bezerra, Sonia Angel e Amaro Luiz de Carvalho.

Com Agência Brasil