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Rio: carros alegóricos dão nó no trânsito da cidade

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Um problema de desorganização provocou uma discussão, flagrada pelo Terra, entre o secretário de transportes do município, Carlos Roberto Osório e o presidente da Liga das Escolas de Samba, Jorge Castanheira.

Exaltado, Osório cobrava mais organização das escolas na hora de locomoverem seus carros desde os barracões até a concentração na avenida Presidente Vargas, próxima ao Sambódromo. "Três carros do Império Serrano e um do Estácio deram problema", disse Osório. "É o que? Sacanagem com a cidade?", bradava o secretário, sendo acalmado pelo próprio Castanheira.

Um dos carros do Império Serrano ficou preso em uma passarela perto da rodoviária na noite de sexta-feira e causou congestionamento, principalmente de ônibus que tentavam entrar na rodoviária para buscar passageiros. Houve quem ficasse da meia noite às 4h da madrugada esperando por um ônibus que deveria ter saído meia noite e meia.

Logo após o termino da discussão, que durou cerca de 15 minutos atrás do primeiro recuo da bateria, Osório tentou colocar panos quentes na questão. "Só estávamos acertando a melhor forma dos carros do grupo especial se posicionarem. Nada demais", afirmou, sem querer entrar no mérito da discussão.

Enquanto cada escola do grupo A tem no máximo quatro carros, cada escola do especial tem oito carros alegóricos e mais tripés. Os carros devem sair da cidade do Samba, na zona portuária, pela via Binário, pegar a Francisco Bicalho e entrar pela presidente Vargas.

Ao todo, neste domingo 48 carros vão precisar ser posicionados para o primeiro dia de desfiles do grupo. Desfilam Império da Tijuca, Grande Rio, São Clemente, Mangueira, Salgueiro e Beija-Flor.