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Sistema de alerta e sirenes será implantado em Niterói

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A Secretaria de Defesa Civil começa nesta segunda-feira (16/9) a implantação de um sistema de alerta e sirenes em 29 comunidades que estão localizadas em áreas de risco em Niterói, na Região Metropolitana. Prevista para até o fim de novembro, a instalação dos equipamentos, que também incluem pluviômetros, conta com investimentos de R$ 3 milhões. 

O sistema trabalha integrado com o Centro de Monitoramento e Alerta para Desastres Naturais, Meteorológicos, Geotécnicos e Hidrólogos da Defesa Civil, com o Centro de Monitoramento e Alerta de Cachoeira Paulista, em São Paulo, e com o Centro de Operações Rio. Atualmente, há 84 equipamentos em operação em Nova Friburgo, Petrópolis, Teresópolis e Bom Jardim, na Região Serrana. 

"Ao conhecer a previsão do tempo, antecipamos ações para proteger as comunidades. Se a chuva atinge índices críticos de risco de escorregamento, aferidos pelos pluviômetros, disparamos o sistema de alarme", explicou o secretário de Defesa Civil e comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Sérgio Simões. 

De acordo com a Secretaria de Defesa Civil, mais 27 cidades fluminenses receberão o sistema até o fim do ano que vem, com recursos de R$ 50 milhões do Estado. Angra dos Reis, Duque de Caxias, São Gonçalo, São João de Meriti, Queimados, Magé, Barra do Piraí, Areal, Barra Mansa, Mangaratiba e Cachoeiras de Macacu serão as próximas atendidas. 

Atualmente, os municípios passam por estudos, e são ordenados por prioridade de atendimento. Além do mapeamento das áreas vulneráveis aos deslizamentos, cerca de 800 famílias estão sendo capacitadas para agir de maneira proativa diante de um risco iminente, colaborando com os núcleos de Defesa Civil da região. 

Obras de contenção em comunidades

Além das sirenes, Niterói receberá R$ 23 milhões para obras de contenção, que devem ser iniciadas no mês que vem em comunidades como Holofote, Bonfim e Igrejinha. Também está prevista a implantação da primeira estação meteorológica da cidade. 

Segundo o coronel, a Defesa Civil segue as normas da estratégia internacional para redução de riscos de desastres, difundida pela ONU (Organização das Nações Unidas). 

"Estamos formando uma rede de proteção civil, que começa com o conhecimento científico e termina com o esclarecimento das famílias, para torná-las parte integrante do sistema de proteção civil do Estado", disse o coronel Sérgio Simões.