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LLX e OSX emitem nota sobre salinidade na água de São João da Barra

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As empresas do Grupo EBX, do empresário Eike Batista, encaminharam para o Jornal do Brasil, nesta quinta-feira (05/09), uma nota esclarecendo as informações mencionadas na matéria de título "Porto do Açu: salinidade na água persiste, segundo relatório da LLX", publicada na quarta-feira (04/09).

Nota na íntegra:

A LLX e a OSX esclarecem que o relatório mencionado pela reportagem do Jornal do Brasil, publicada no dia 04, é público, datado de maio deste ano, e foi apresentado a órgãos no Rio de Janeiro e em Campos dos Goytacazes. Participaram das apresentações, realizadas em junho e julho deste ano, representantes do INEA, IFF, UENF, DRM, Secretaria de Meio Ambiente de São João da Barra e Firjan de Campos. Assim, ao contrário do que foi publicado, não houve vazamento de nenhuma informação.

Importante ressaltar que este relatório apresentou resultados pontuais, coletados em março deste ano, e previa estudos posteriores. Estes estudos já foram realizados, sendo que o Parecer Técnico está em fase de conclusão e será apresentado ao INEA.

 Além disso, as empresas realizam monitoramento semanal dos índices de condutividade e salinidade do Canal do Quitingute, e os resultados são encaminhados semanalmente ao INEA. Este monitoramento comprova que já foram alcançados os índices estabelecidos como padrão para água doce em corpos hídricos, e que estão abaixo de 0,5 ‰ de salinidade, conforme estabelece o Artigo 2° da Resolução CONAMA n° 357/2005.

A LLX e a OSX esclarecem ainda que a alteração do índice de salinidade do Canal do Quitingute foi pontual, prevista nos estudos de impacto ambiental, e agravada pela restrição de vazão do Canal decorrente de recentes obras civis realizadas por terceiros, além de outros pontos de assoreamento, seca e estiagem na região.

Até o momento não foi identificado nenhum agricultor prejudicado em São João da Barra. As empresas também informam que a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) constatou, através de análises, que as águas do 5º distrito encontram-se dentro dos padrões de normalidade tanto para fins de irrigação quanto para consumo animal. A UFRRJ, que monitora a região desde 2007, também confirmou que não há impacto no setor agrícola da região. Vale lembrar que, conforme informado pela CEDAE, não houve impacto na água distribuída para consumo humano.

Esclarecemos também que foi apresentado ao INEA um plano com as ações necessárias para realizar o desassoreamento do Canal Quitingute. O material prevê, além de nossas ações, outras de responsabilidade Municipal e Estadual.