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RJ: Batalhão de Choque é acusado de excessos para conter protesto

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Policiais militares do Batalhão de Choque do Rio de Janeiro foram acusados de cometer excessos durante protesto contra o governador Sérgio Cabral, na frente do Palácio Guanabara, em Laranjeiras, sede do governo fluminense, na noite desta quarta-feira. Os PMs usaram spray de pimenta, bombas de efeito moral e balas de borracha para conter os ativistas. As informações são da rádio CBN.

O diretor do Departamento Geral de Polícia informou que vai instaurar um inquérito para saber se houve abuso de autoridade. Todos os 28 manifestantes detidos no ato foram liberados. 

Policiais da Tropa de Choque usaram bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral para dispersar manifestantes que tentavam chegar em frente ao Palácio Guanabara. A passeata, que começou por volta das 18 horas, na Praça São Salvador, foi impedida pela polícia de se aproximar do palácio.

Com a dispersão, os manifestantes se espalharam por ruas internas do bairro e os policiais continuaram o patrulhamento no local, usando inclusive carros blindados, conhecidos como caveirões. Com medo de tumulto e depredação, os comerciantes fecharam as portas.

Os manifestantes pediam mais uma vez o impeachment do governador Sérgio Cabral, cobraram o paradeiro do pedreiro Amarildo de Souza, desaparecido há exatamente um mês, no dia 14 de julho, na Rocinha, e defenderam pautas como o passe livre no transporte e a desmilitarização da Polícia Militar. A maioria era ligada ao grupo Black Bloc, que usa roupas pretas e os rostos cobertos.

Durante o protesto, o trânsito ficou fechado por cerca de 30 minutos na Rua Pinheiro Machado, uma das principais vias da região, que liga o Centro à Zona Sul através do Túnel Santa Bárbara.

Com Portal Terra