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RJ: Cabral chama refinaria desapropriada de 'sucata'

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Após cerca de 200 funcionários da Refinaria de Manguinhos fecharem a avenida Brasil, no Rio de Janeiro na manhã desta quinta-feira em protesto contra o anúncio da desapropriação da refinaria feito no domingo, o governador do Estado, Sérgio Cabral, reafirmou a ação e classificou o local como uma "sucata" que precisa ser removida.

"Temos uma refinaria que não refina quase nada, não paga seus impostos. Vamos devolver ao Rio um local que virou sucata, que serve de estancagem para combustíveis que nem sequer são do Estado, vem de outros lugares", afirmou Cabral, que participou hoje da solenidade de lançamento da pedra fundamental do hotel que irá abrigar a imprensa durante a Copa do Mundo de 2014.

Para o governador a ação é "um jogo de ganha, ganha" e só pode ser realizada com a pacificação. "Manguinhos não está isolada, é só ver o que temos feito no Complexo do Alemão. O local entra no conceito de recuperação de uma área da cidade densamente povoada, com uma sucata no meio", explicou.

Após a ocupação do Complexo de Manguinhos no domingo, o governador avisou que iria revitalizar a região, retomando indústrias e desapropriando terrenos para a construção de 9 mil moradias nos próximos anos. A desapropriação da refinaria foi publicada na terça-feira no Diário Oficial do Estado.