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Com Patrícia Amorim fora, PMDB elege maior bancada de vereadores do Rio

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A vitória expressiva de Eduardo Paes na eleição para prefeito do Rio também teve reflexos na Câmara dos Vereadores. Turbinada pelas realizações do atual prefeito, a coligação PMDB-PSC formará a maior bancada da casa, com 15 parlamentares. Em seguida, vem o PSOL, que dobrou sua participação e agora tem quatro vereadores, mesmo número do PT.

Por outro lado, Cesar Maia (DEM) sai derrotado do pleito. Se não bastasse ver seu filho, Rodrigo Maia, amargar menos de 3% dos eleitores cariocas, o ex-prefeito, que pretendia ser o campeão de votos da cidade, conseguiu levar apenas dois parlamentares para sua bancada, fruto dos seus pouco mais de 42 mil votos.

Envolvida em escândalos por nomear aliados de sua administração no Flamengo em seu gabinete, Patrícia Amorim - anters cotada pelos caciques do PMDB como virtual puxadora de votos - nem conseguiu se reeleger, ficando fora da Câmara pela primeira vez desde 2000. 

O PSDB de Otávio Leite conseguiu eleger dois vereadores, mas, na prática, deve contar apenas com Teresa Bergher para fazer oposição à Paes, uma vez que Junior da Lucinha, filho da deputada estadual Lucinha, pediu votos para o peemedebista e deve votar com a situação durante o mandato.

Há também aqueles que podem considerar a tentativa de se eleger um fracasso. Caso dos ex-deputados federais Babá (PSOL), Marcelo Itagiba (PSDB), Carlos Santana (PT), Fernando Peregrino (PR) e Marina Magessi (PSB). Também ficou de fora o filho do fenônemo homônimo eleitoral Wagner Montes, que concorreu pelo PRB.