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Crea sobre Linha Amarela: Nó no trânsito foi gerado por falha de emergência

lncêndio em ônibus levou caos às principais vias, como Av. Brasil e Grajaú-Jacarepaguá

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O caos no trânsito carioca na tarde e noite desta quinta-feira (8), depois que um ônibus pegou fogo no Túnel da Covanca, na Linha Amarela, foi provocado por uma falha no sistema de segurança da Linha Amarela, segundo o presidente do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio, Agostinho Guerreiro. 

De acordo com o engenheiro, o engarrafamento que refletiu nas principais vias da cidade, como a Grajaú-Jacarepaguá e a Avenida Brasil, poderia ter sido evitado se a concessionária Lamsa dispusesse de homens e equipamentos suficientes e não precisasse esperar o Corpo de Bombeiros chegar até o local para resolver o problema.

Ainda de acordo com Agostinho Guerreiro, faltam equipamentos e homens treinados para lidar com os problemas mais recorrentes nos túneis da cidade. "Já tivemos sérios problemas nos túneis Rebouças, Dois Irmãos e agora no da Covanca. Estes episódios denunciam que o sistema de emergência é falho"

Para ele, no caso do incêndio de ontem, no Túnel da Covanca,  houve falha da concessionária que administra a via. "O túnel ficou fechado por muito tempo. Tudo poderia ter sido evitado, se quando o ônibus pegou fogo, houvessem todos os equipamentos necessários para combater as chamas e liberar o tráfego de veículos", concluiu o especialista.

Lamsa não vê problemas

Assessores da Linha Amarela informaram na tarde desta sexta-feira (9), que o plano de contigência elaborado pela concessionária foi usado de forma correta, de modo que não houve feridos graves no incidente.