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Depois de transferências de quartel, guarda vidas organizam nova manifestação

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Depois de cerca de 36 salva-vidas serem transferidos para quarteis da Baixada Fluminense, supostamente por terem participado de atos públicos reivindicando aumento salarial e melhoria das condições de trabalho, outros 200 homens decidiram organizar nova manifestação nesta quinta (21). Desta vez, o novo ato está marcado para as 16h, em frente à sede do 2º GMAR, na Barra da Tijuca (altura do posto 2).

Segundo um dos organizadores da manifestação, que preferiu não se identificar, houve bombeiros que foram encaminhados à Duque de Caxias, onde não há praias.

"Tem bombeiro, que é mergulhador altamente especializado, que, por fazer manifestação na orla de Copacabana foi enviado para trabalhar em Caxias. Qual é a praia que um guarda-vidas vai trabalhar em Caxias? Lá nem tem praia", indagou o bombeiro manifestante.

Nesta quinta, o grupo tem como objetivo conseguir falar com o comandante geral da corporação, o coronel Pedro Machado e expor uma lista de pedidos. Segundo os integrantes do movimento, o comandante geral estará numa reunião na sede do 2º GMAR nesta quinta.

Procurado pelo Jornal do Brasil, o coronel Pedro Machado não retornou aos nossos telefonemas para esclarecer se a transferência de bombeiros que participaram de manifestações trata-se de uma punição pelo ato em Copacabana, no último dia 17.

Na última quarta-feira (20), o Comando Geral do Corpo de Bombeiros enviou ao JB uma nota na qual informava que o memorando informativo entregue aos militares para que eles assumissem ter participado de uma manifestação na orla de Copacabana não tratava-se de uma punição. O documento serviria para  “zelar pela imagem da Corporação, mantendo-se informado das participações de seu efetivo em manifestações”. 

Leia também: >> Salva-vidas acusam Comando Geral do Corpo de Bombeiros de perseguição

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