Os arrastões, queimas de veículos e atentados a tiros contra bases policiais no Rio nos últimos dias fizeram o governador Sérgio Cabral ligar ontem para o ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, pedindo ajuda. Foi decidido, então, um aumento do efetivo da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que trabalha nas estradas fluminenses.
No entanto, a PRF tem mostrado pouca eficiência em coibir a entrada de armas no Rio de Janeiro. Desde o dia 1º de janeiro de 2009 até ontem, a corporação havia apreendido, nas rodovias federais que cortam o estado, apenas 89 armas. O número é irrisório em comparação com as 13.894 armas que, segundo o Instituto de Segurança Pública, as polícias Civil e Militar confiscaram nas áreas consideradas críticas, onde existe enfrentamento constante de criminosos armados, entre janeiro de 2009 e agosto deste ano.