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Grevistas da USP vão se reunir com reitoria para apresentar demandas

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O Sindicato dos Trabalhadores da Universidade de São Paulo (Sintusp) decidirá em assembleia, na próxima sexta-feira (22), os rumos da paralisação dos funcionários, devido à retirada do apoio do corpo docente e de parte dos estudantes à greve na USP. Segundo o diretor do Sintusp, Magno Carvalho, a reitoria da universidade já foi notificada sobre as exigências do sindicato para que a greve seja encerrada.

Uma assembleia na sexta-feira (22) decidirá se a paralisação dos funcionários será mantida, após reunião com a reitoria, marcada para quinta-feira (21). Carvalho informou à Agência Brasil que será realizado um ato em frente à reitoria amanhã (21), às 11h, para pressionar que as exigências dos trabalhadores sejam acatadas.

Entre as demandas do sindicato está o ressarcimento do que foi reduzido no salário dos funcionários que tiveram o ponto cortado durante a greve de 2016, caso em que houve parecer favorável para os trabalhadores pelo Tribunal Regional do Trabalho. Os trabalhadores também cobram o ajuste de R$ 100 no vale-refeição e o repasse de recursos financeiros para a contratação de funcionários no Hospital Universitário.

A USP ainda não se manifestou sobre a paralisação dos trabalhadores.

Hospital Universitário

Os funcionários do Hospital Universitário estão aderindo à greve dos servidores da USP desde a última segunda-feira (18), exigindo o repasse de R$ 48 milhões para a contratação de funcionários, que foi aprovado no último dia 13 de junho pela Assembleia Legislativa de São Paulo. Segundo o Sintusp, é provável que a paralisação dos empregados do Hospital seja mantida, pois a contratação de funcionários é vital para as atividades do hospital.

O Sindicato informou ainda que o funcionamento do hospital não está sendo afetado, pois, devido à crise financeira e institucional pela qual o hospital passa desde 2013, os atendimentos já sofrem com a falta de recursos e de funcionários. Segundo o Sintusp, o Hospital tem funcionado em "escala mínima", mantendo apenas os atendimentos de emergência e desmarcando consultas.

Unicamp

Segundo o diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Antônio Alvez, a greve continua para os estudantes e servidores da universidade. Os professores decidiram em assembleia ontem (19) não entregar as notas deste semestre, atrasando o início do próximo semestre de aulas.

Na última segunda-feira (18), ocorreu uma reunião do Sindicato com a reitoria para a notificação de reivindicações como a contratação de servidores; reajuste no auxílio-refeição de funcionários e aposentados e a extinção da tarifa dos fretados dentro da Universidade. Na próxima segunda-feira (25) vai ocorrer uma nova negociação com a Reitoria, às 14h.