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Temer aciona 'forças federais' para desbloquear estradas

Presidente diz que atendeu às reivindicações, mas que 'minoria radical' prejudica a população

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Em pronunciamento nesta sexta-feir (25), por volta das 13h15, o presidente Michel Temer anunciou que acionou forças federais para desbloquear estradas, ocupadas por caminhoneiros em greve. "Comunico que acionei as forças federais de segurança para desbloquear as estradas e estou solicitando aos senhores governadores que façam o mesmo", disse o presidente.

Segundo assessoria do Ministério da Segurança Pública, as forças federais incluem Exército, Marinha, Aeronáutica e Polícia Rodoviária Federal (PRF). Temer disse que tomou a decisão para evitar que a população fique sem produtos de "primeira necessidade".

"Não vamos permitir que a população fique sem gêneros de primeira necessidade. Não vamos permitir que os hospitais fiquem sem insumos para salvar vidas. Não vamos permitir que crianças sejam prejudicadas pelo fechamento de escolas. Como não vamos permitir que produtores tenham seu trabalho mais afetado", afirmou Temer.

O presidente reiterou que o governo buscou o diálogo e o caminho da negociação com os caminhoneiros, que deflagraram paralisação há cinco dias. Ele lamentou que "uma minoria radical" esteja impedindo o acordo, bloqueando estradas e gerando risco de desabastecimento no país.

O presidente lembrou que 12 pontos colocados pelo movimento de paralisação foram atendidos pelo governo, incluindo a redução do preço final do diesel do diesel e também a eliminação da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide).

A tática do governo é retomar as negociações com os caminhoneiros, depois de a normalidade ser restabelecida no país. Temer pediu apoio dos governadores para que busquem reduzir o valor do Imposto sobre  Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) que incide sobre os combustíveis.

De manhã, Temer participou da reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), ao lado dos ministros da Casa Civil, Secretaria de Governo, Defesa, Segurança Nacional, Transportes, Agricultura, Fazenda, Advocacia-Geral da União e o secretário executivo do Ministério de Minas e Energia.