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Brasil adere à Agência Internacional de Energia Renovável

Com isso, país pode impulsionar produção de energia eólica

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O governo brasileiro iniciou o processo de adesão à Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA), o que pode impulsionar a produção de energia limpa. O Brasil encaminhou em 17 de janeiro o pedido para ingressar no organismo. Durante a 8ª edição Assembleia Geral da IRENA, o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, e o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Luiz Barroso, defenderam a inclusão do Brasil.

"O Brasil é um dos melhores exemplos da substancial representatividade das energias renováveis na matriz, tanto elétrica quanto energética, e tenho convicção de que poderemos contribuir muito com a Agência e seus países membro", disse Filho.

"Como país membro, poderemos participar mais ativamente do debate sobre temas relevantes da agenda energética internacional, bem como nos beneficiar das ferramentas e iniciativas desenvolvidas pela IRENA", completou o ministro.

A adesão à IRENA pode impactar projetos em curso no país, como a Plataforma Biofuturo, que dá seguimento aos compromissos estabelecidos na Rio+20, nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e no Acordo de Paris.

A IRENA, fundada em 2009, tem sede em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, e conta com 154 Estados-membros. O objetivo da companhia é fornecer assistência aos países que implantam ou desejam implantar energias renováveis em seus territórios.