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Mudar a Previdência é a “mais importante reforma social do país”, diz Maia

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O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), usou nesta terça-feira (2) as redes sociais para voltar a defender a aprovação da reforma da previdência. Segundo Maia, a reforma é importante para solucionar o desequilíbrio fiscal do país e adiar a votação da proposta é “empurrar para o futuro a urgência de uma agenda social que mude de fato a vida do brasileiro”.

Em mensagens publicadas no seu perfil no Twitter, o presidente da Câmara disse que a mudança nas regras da aposentadoria é a “mais importante reforma social do país”.

O projeto da reforma, enviado pelo governo e alterado algumas vezes no Congresso para deixar as mudanças menos duras, está previsto para ser votado pelos deputados no dia 19 de fevereiro.

“Há uma urgência, sim, que o Brasil volte a ser um país seguro para atrair investimentos. Mas mais do que isso, aprovar a reforma é a única forma de garantirmos que o aposentado, o servidor público e o trabalhador jovem irão receber suas aposentadorias num futuro próximo”, escreveu Maia.

Como se trata de uma proposta de emenda à Constituição, a reforma da Previdência precisa ser aprovada duas vezes por 308 dos 513 deputados, antes de ser analisada no Senado, também em dois turnos.

Antes do Réveillon, Maia havia afirmado que trabalha para ter condições de votar a reforma da Previdência até 19 de fevereiro, como prevê o governo. Segundo o deputado, é necessário explicar com calma para que a sociedade entenda a questão.

“Vamos trabalhar e explicar com calma para o trabalhador. É só prestar atenção: quem ganha um salário mínimo no Brasil se aposenta com 65 anos. Quem ganha R$ 20 mil a R$ 30 mil se aposenta com 55 anos. A gente quer acabar com essa distorção. Não queremos tirar um real de ninguém, não queremos tirar a aposentadoria de ninguém. Mas não é justo o trabalhador brasileiro financiar a aposentadoria dos que ganham mais no serviço público e dos que ganham mais também no regime geral, porque esses são os que aposentam mais jovens", afirmou Maia. O deputado reforçou que é preciso acabar com essa distorção e ressaltou que há "um passivo muito grande e crescente”.

Com Agência Brasil