O Fundo Sociétie Mondiale protocolou no Tribunal de Justiça do Rio um agravo de instrumento, com pedido de atribuição imediata de efeito suspensivo contra a decisão do juiz Fernando Viana – que afastou os dois novos diretores estatutários da Oi (Hélio Costa e João Vicente) de qualquer negociação referente à recuperação judicial – e a nomeação do presidente da Companhia, Eurico Teles, como responsável pessoal para conduzir e concluir as negociações da RJ.
O agravo argumenta contra a decisão e pede a restauração dos padrões legais de governança, questionando também o plano de recuperação judicial protocolado no último dia 12 de dezembro em relação aos padrões do governança ali previstos. Segundo o documento do Société, "a Oi se converte numa autocracia judicial", ao surrupiar os poderes do Conselho de Administração, mediante a instalação de um provisório e biônico conselho transitório, escolhido a dedo pelo diretor-presidente da Companhia.