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Governo quer levar empresas ao mercado da China, diz Temer

Mandatário ainda afirmou que economia do país voltou a crescer

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O presidente Michel Temer afirmou neste sábado (2), durante o encerramento do Seminário Empresarial Brasil-China, que pretende incluir pequenas e médias empresas no mercado chinês.

De acordo com o mandatário, a ideia é "explorar novas fronteiras" no comércio bilateral. "Queremos naturalmente as grandes empresas, mas sabemos do significado, do valor do emprego que as pequenas e médias empresas também podem gerar", afirmou Temer no evento promovido pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).

O brasileiro acrescentou também que instruiu o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços e a Apex-Brasil a trabalharem na inserção das companhias no mercado exterior.

Segundo Temer, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) abriu uma linha de crédito de R$ 20 bilhões como forma de incentivar a atuação das pequenas e médias empresas.

"A China já é o maior parceiro comercial do Brasil e tem sido, crescentemente, fonte importante de investimentos em nosso país", disse o presidente do Brasil.

Para o chefe de Estado, esses vínculos vão se intensificar com o desenvolvimento da economia chinesa e a retomada do crescimento econômico no Brasil. Além disso, Temer ressaltou que a reforma da Previdência e a simplificação tributária trarão "mais segurança" aos negócios no país.

"Queremos que os empreendedores dediquem cada vez mais tempo à produção e à geração de empregos, e menos tempo a exigências burocráticas", disse.

Durante o seu discurso, o presidente também aproveitou para afirmar que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil se recuperou em pouquíssimo tempo. "Depois de oito semestres de recessão, a economia voltou a crescer".

"Fizemos tanto nos último 15 meses que nem parece que se ao se passaram 15 meses", acrescentou Temer, ressaltando que neste período a inflação passou de 10% a 2,71%.

"O Brasil está de volta e aguardando os empresários chineses.

Estamos levando adiante a mais ousada agenda de reformas já vista no país, levando-o para o século 21", finalizou.

Durante o segundo dia da visita oficial à China, Temer foi recebido pelo presidente do país asiático, XI Jinping, em Pequim. Na reunião, os dois líderes também assinaram 14 acordos, sendo que oito são de iniciativa privada e, o restante, bilateral, segundo a assessoria do Palácio do Planalto.

Desde que assumiu a Presidência, há um ano, após o impeachment de Dilma Rousseff, Temer já viajou duas vezes para a China. Ele esteve no país para a Cúpula do G20 e, agora, participará do encontro dos BRICS (grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), em Xiamen.