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Rabello de Castro, do BNDES, admite disputar a presidência da República

Mas empresários sonham com o nome de Pedro Parente, presidente da Petrobras, para o cargo 

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Muitos defendem a ideia de que a crise só vai melhorar quando o país tiver um presidente eleito, de fato, pela maioria da população, pois isso lhe daria legitimidade para governar. De olho em todo esse poder, há quem admita a vontade de ser candidato à presidência República. Entre os que já assumem, abertamente, esse desejo estão Geraldo Alckmin, Lula e o menos conhecido deles, Paulo Rabello de Castro, atual presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

Paulo Rabello de Castro admitiu a possibilidade durante o programa de entrevistas de Roberto D'Avila. “Presidência é destino, mas estou disposto a enfrentar o desafio”, disse. No meio político, há quem diga que esse é um problema para o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que, segundo alguns parlamentares, também sonharia com a disputa.

Já o governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB) o fez durante um bate-papo pelas redes sociais com internautas. Quando perguntado se tinha tal vontade, não titubeou; e respondeu positivamente.

Outro novato em disputas eleitorais que tem tido o nome cogitado, mas ele próprio não falou no assunto, é o presidente da Petrobras, Pedro Parente. Em uma reunião com empresários esta semana, da qual participou o ex-ministro e economista Delfim Neto, todos ventilaram – e mostraram desejar – uma candidatura dele, que é considerado de postura firme e clara, principalmente no que diz respeito ao combate à corrupção.

Caravana pelo país

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem percorrido o país em caravana política. Ao saber de sua condenação em primeira instância por causa do caso do apartamento tríplex no Guarujá pelo juiz federal Sérgio Moro, ele garantiu que a vontade de disputar a eleição de 2018 para tentar seu terceiro mandato no cargo aumentou.

Para que Lula seja candidato, porém, ele tem que ser absolvido pela segunda instância judicial ou, ao menos, que a condenação não ocorra até agosto do ano que vem. Caso contrário, estaria impedido pela Lei da Ficha Limpa.

Quem também tem viajado pelo Brasil é o deputado federal Jair Bolsonaro. Ele adotou um discurso radical que tem agradado boa parte da população insatisfeita com o que ocorreu e vem acontecendo na política nacional, e também no campo da segurança pública. Alguns deputados estaduais do Rio de Janeiro, no entanto, argumentam que esse seria apenas um balão de ensaio para uma possível candidatura ao governo do Estado.

Ainda aproveitando o vácuo de credibilidade política, o senador Alvaro Dias é mais um que sonha em disputar a sucessão de Michel Temer. Ele trocou o PV pelo Podemos justamente para disputar a vaga.