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Vaccarezza e outros dois presos na Lava Jato fazem exames no IML, em Curitiba

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O ex-deputado Cândido Vaccarezza, o ex-gerente da Petrobras Márcio Albuquerque Aché Cordeiro e o operador financeiro Henry Hoyer de Carvalho, presos temporariamente na Operação Lava Jato, fizeram exames de corpo de delito no Instituto Médico-Legal de Curitiba na manhã deste sábado (19).

As prisões, válidas por cinco dias, foram determinadas pelo juiz federal Sérgio Moro e cumpridas nesta sexta-feira (18), na 43ª e na 44ª fases da Operação Lava Jato.

Vaccarezza, Carvalho e Cordeiro seguem presos na carceragem da Polícia Federal, no bairro curitibano Santa Cândida. A defesa dos três nega participação nos crimes.

A Polícia Federal, por meio da Delegacia de Combate a Corrupção e o Desvio de Verbas Públicas (DELECOR/SR/PF/PR) deflagrou na manhã desta sexta-feira (18) a 43ª e 44ª fases da Operação Lava Jato, respectivamente, Operação Sem Fronteiras e Operação Abate. A Polícia Federal apontou que os dois casos se inserem no contexto de corrupção, desvio de verbas públicas e lavagens de ativos identificados em contratação de grandes empresas com a companhia Petrobras.

Foram cumpridas 46 ordens judiciais distribuídas em 29 mandados de busca e apreensão, 11 mandados de condução coercitiva e seis mandados de prisão temporária na capital de São Paulo, em Santos e na capital do Rio de Janeiro. 

Na chamada Operação Sem Fronteiras, a PF diz que investiga "a relação espúria entre executivos da Petrobras e grupo de armadores estrangeiros para obtenção de informações privilegiadas e favorecimento obtenção de contratos milionários com a empresa brasileira".

Na Operação Abate, ainda segundo a corporação, a ação visa desarticular grupo criminoso que seria apadrinhado pelo ex-deputado federal, cuja influência seria utilizada para a obtenção de contratos da Petrobras com empresa estrangeira. Nesta relação, recursos teriam sido direcionados a pagamentos indevidos a executivos da estatal e agentes públicos e políticos, além do próprio ex-parlamentar.

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