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'Ninguém poderá dizer que passamos em branco', diz Michel Temer sobre aprovação de reformas 

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O presidente Michel Temer declarou nesta quinta-feira (27), em cerimônia realizada no Palácio do Planalto, que ninguém poderá dizer que a gestão do peemedebista "passou em branco" se forem aprovadas as reformas trabalhista, previdenciária e tributária. Ele não mencionou a pesquisa Ibope que registrou que ele tem apenas 5% de aprovação. "Se conseguirmos realizar mais essas três reformas, como conseguiremos, ninguém poderá dizer que passamos em branco nesses dois anos e pouco de governo."

"Esta cerimônia é reveladora do esforço de modernização do governo para colocar o Brasil no século 21", destacou Michel Temer, sobre o anúncio da assinatura dos contratos de concessão dos aeroportos. 

"O Brasil é um país onde todos querem investir. O que fizemos foi reintroduzir a responsabilidade na gestão pública", completou. "O que fizemos foi descomplicar regras. O que fizemos, enfim, foi restaurar a confiança do investidor."

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Para o peemedebista, "o Brasil está fazendo um dever de casa atrasado há tempos". "Os números positivos na economia são resultado da responsabilidade do Governo, da capacidade de superação do nosso povo."

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco, ressaltou que as concessões devem contribuir "extremamente" para o usuário do sistema aéreo brasileiro. "Essa nova fase é importante para o usuário brasileiro. Será uma revolução nas práticas de gestão aeroportuárias", defendeu.

Moreira Franco defendeu ainda a aprovação da reforma da Previdência,  em discussão no Senado. “Existe a necessidade imperiosa de fazermos uma reforma na Previdência. Os números mostram, só não vê quem não quer, só não vê quem quer fugir da realidade. Se você pega agora o déficit deste semestre, o que mais contribuiu para ele foi a Previdência. Então, temos que enfrentar”, defendeu o ministro.

Os quatro aeroportos (Porto Alegre, Salvador, Florianópolis e Fortaleza)f oram leiloados em meados de março deste ano, pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), arrematados pelo valor total de R$ 3,72 bilhões, com ágio de 23% em relação aos R$ 3,01 bilhões estabelecidos pelo Governo e de 93,75% em relação à oferta mínima prevista.