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PGR: Raquel Dogde será sabatinada pelo Senado antes do recesso

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O senador Roberto Rocha (PSB-MA) será o relator da indicação de Raquel Dogde para o cargo de procuradora-geral da República, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A escolha foi feita pelo presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE). A procuradora foi indicada pelo presidente Michel Temer para substituir Rodrigo Janot, que termina o mandato em 17 de setembro. A sabatina para confirmar Raquel Dogde no cargo será antes do recesso parlamentar, que começa em 17 de julho.

Após sabatina na CCJ, a indicação de Raquel Dogde precisa ser aprovada pelo plenário do Senado.

Na lista tríplice enviada ao presidente da República, Michel Temer, o vice-procurador Eleitoral, Nicolao Dino, foi o candidato mais votado pelos membros do Ministério Público Federal em todo o país, com 621 votos, seguido de Raquel Dodge (587 votos) e Mauro Bonsaglia (564 votos).

Mestre em Direito pela Universidade de Harvard e integrante do Ministério Público Federal há 30 anos, Raquel Dodge é subprocuradora-geral da República e atua em matéria criminal no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Pelo terceiro biênio consecutivo, ela ocupa uma cadeira do Conselho Superior do Ministério Público. Raquel Dogde foi procuradora federal dos Direitos do Cidadão Adjunta e participou da redação do 1° Plano Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo no Brasil.

Escolha

Temer escolheu Raquel Dodge para o cargo na quarta-feira (28). Antes mesmo da divulgação da lista tríplice, escolhida por mais de 1200 procuradores do Ministério Público Federal (MPF), nesta terça-feira (27), Raquel já era apontada como a candidata mais próxima de Temer, enquanto Nicolao Dino passou a ser visto como o aliado de Rodrigo Janot, que apresentou denúncia contra o presidente da República.

A lista tríplice foi criada em 2001 e é defendida pelos procuradores da República como um dos principais instrumentos de autonomia da carreira. De acordo com a Constituição, o presidente da República pode escolher qualquer um dos mais de 1.400 dos membros da carreira em atividade para o comando da PGR. Desde 2003, no entanto, o nomeado é o mais votado pelos membros da ANPR.

Com Agência Brasil