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CUT derruba liminar que proibia ato para comemorar Dia do Trabalho na Paulista

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A Central Única dos Trabalhadores (CUT) conseguiu neste domingo (30) derrubar parcialmente a liminar expedida ontem (29) pelo juiz Emanuel Brandão Filho, do Tribunal de Justiça de São Paulo, que proibia a entidade de promover ato em comemoração ao Dia do Trabalho, amanhã (1º), na Avenida Paulista.

Após audiência com as partes –  CUT e a prefeitura de São Paulo – o juiz Alexandre David Malfatti decidiu que a central pode promover o ato político na Avenida Paulista, sem a realização de shows. Segundo o advogado da CUT, Vinicius Cascone, "a decisão teve com base a isonomia", já que outras entidades organizaram atos políticos no local.

Ontem (29), o juiz Emanuel Brandão Filho havia expedido liminar proibindo a CUT de promover o ato em comemoração ao Dia do Trabalho na Avenida Paulista, e determinou multa de R$ 10 milhões caso a medida fosse desobedecia.

Em nota, a CUT informou que o ato ocorrerá a partir das 14h na Avenida Paulista e, na sequência, os manifestantes seguirão em caminhada até a Praça da República, onde ocorrerão apresentações de artistas.

A Prefeitura de São Paulo manifestou, em nota, disposição em colaborar com a central na realização de evento na Praça da República.

Manifestantes convocam novos atos em todo o país

Após a forte adesão aos protestos da última sexta-feira (28) no dia em que o país se mobilizou em uma greve geral contra as reformas da Previdência e trabalhistas propostas pelo governo federal, os manifestantes se preparam para um novo ato marcado para a próxima segunda-feira (1º), data simbólica por ser considerada o Dia do Trabalhador brasileiro. Nas principais cidades do país os manifestantes e as centrais sindicais irão se reunir para protestar contra as mudanças, que, de acordo com eles, fere os direitos trabalhistas.

No Rio, o ato está marcado para às 11h, na Cinelândia, região central da cidade. Palco de diversas manifestações que entraram para a história como a dos Cara Pintada e as manifestações de 2013. Apoiado por lideranças políticas de oposição ao governo Temer, o ato promete lutar contra as reformas e contra a repressão policial, vista durante as manifestações do último dia 28 de abril.

O deputado Marcelo Freixo (Psol) usou seu perfil nas redes sociais para convocar a população a se juntar ao ato: "Nesta segunda-feira, primeiro de maio, dia do trabalhador e da trabalhadora: vamos para a rua contra as reformas! Chama geral e vem...", publicou o deputado.

Com Agência Brasil