ASSINE
search button

Estudante agredido durante protesto, em Goiânia, segue internado em estado grave

Mateus Ferreira da Silva levou golpe de cassetete na cabeça

Compartilhar

Segue internado, em estado grave, o estudante Mateus Ferreira da Silva, de 33 anos, ferido durante a manifestação contra as reformas trabalhista e previdenciária, em Goiânia, na sexta-feira (28). A Universidade Federal de Goiás (UFG) repudiou a agressão contra o estudante, que levou golpe de cassetete na cabeça de um policial militar. Ele está em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Mateus cursa o 3º período de ciências sociais na UFG. A universidade destacou, em nota, que “é histórica defensora do direito à livre manifestação e condena com veemência atos de repressão que venham a cercear esse princípio democrático". A instituição ressaltou que o reitor Orlando Amaral “irá cobrar da Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária a adequada apuração dos fatos e a punição dos responsáveis”.

Imagens mostram quando Mateus levou o golpe na cabeça e o PM que cometeu a agressão saiu correndo. Caído no chão, ele recebeu os primeiros socorros de outros manifestantes. Ele foi levado de ambulância para o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), onde permanece internado com traumatismo cranioencefálico e múltiplas fraturas. Ele está sedado e intubado na UTI. 

A assessoria de imprensa da Polícia Militar informou que "condena veementemente todo e qualquer tipo agressão, praticada por policias militares no exercício de sua função". Destaca ainda que não compactua com "atos que possam afrontar os princípios da ética, moral e legalidade".

A corporação destacou ainda que já foi determinada, de forma imediata, a abertura de um inquérito pela Corregedoria da PM com o intuito de "individualizar condutas e apurar responsabilidades".