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Polícia Militar prende 16 pessoas que protestavam em São Paulo

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Pelo menos 16 pessoas foram presas nesta sexta-feira (28) até as 10h, na cidade de São Paulo, nas manifestações contra as reformas da Previdência e trabalhista. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Estado alegou suposta agressão a policiais e atos de vandalismo. 

Às 10h, havia nove pontos de vias com bloqueios à circulação de veículos, informou a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Um desses locais era a Marginal Tietê, sentido rodovias Ayrton Senna e Presidente Dutra, onde os ativistas colocaram obstáculos sobre uma das quatro faixas de rolamento, na altura da Ponte do Piqueri. 

De acordo com a CET, desde cedo os ativistas fazem barricadas com pneus e outros objetos, aos quais ateiam fogo, em atos-relâmpagos. A Polícia Militar (PM) dispersou os manifestantes, que teriam se dirigido a outras regiões da cidade.

Às 7h, havia 85 quilômetros (km) de lentidão, quando o normal para esse horário oscila entre 15 e 37 km. Às 10h, a CET registrou  16 km de vias paradas.

Nas rodovias, um dos locais obstruídos foi a Régis Bitencourt, na altura do km 273, em Taboão da Serra.

O secretário de Segurança Pública, Mágino Barbosa Filho, disse entrevista a uma emissora de rádio que até as 10h não havia registro de feridos e nem relatos de destruição ao patrimônio público. De acordo com ele, entre os detidos estavam pessoas carregando galões com gasolina e pregos, que seriam utilizados para jogar nas vias para furar os pneus de veículos que ultrapassem as barreiras montadas. O secretário alegou ainda que a ação policial teve o objetivo de garantir o direito constitucional de ir e vir.

Da Agência Brasil