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Análise de carnes recolhidas não indica risco para o consumo, afirma Blairo Maggi

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O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, afirmou nesta segunda-feira (27) que os laudos das amostras de carnes de alguns dos frigoríficos interditados pela Operação Carne Fraca, da Polícia Federal, mostram que não há "qualquer perigo para a saúde humana".

"Estamos correndo para dizer à população que não há, mas, se houver, vamos dizer também, mas não há até o momento nenhum tipo de anormalidade que possa fazer mal à saúde humana no consumo desses produtos", afirmou Maggi.

De acordo com o ministro, as 174 amostras de carne produzidas pelos 21 frigoríficos investigados na operação foram recolhidas em supermercados de 22 estados. Das 174 amostras, 12 não indicaram risco para o consumo. Os demais resultados ainda são desconhecidos.

Nesta segunda-feira (27), o Ministério da Agricultura anunciou a interdição de mais quatro unidades frigoríficas alvos da Operação Carne Fraca, o Souza Ramos, em Colombo, e Transmeat, em Balsa Nova -- os dois localizados no Paraná. No início da tarde, foram acrescentados à lista os frigoríficos da SSPMA, em Sapopema, e Farinha de Castro, em Castro, também no Paraná.

O Souza Ramos e o Transmeat estão entre os 21 investigados na operação da Polícia Federal (PF), deflagrada dia 17 de março para apurar suspeitas de irregularidades na produção de carne processada e derivados, bem como na fiscalização do setor.

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Outras três unidades já haviam sido interditadas pelo ministério no dia 17 -- as unidades da Peccin Agro Industrial em Curitiba (PR) e Jaraguá do Sul (SC), onde são produzidos embutidos (mortadela e salsicha), e da BRF (dona das marcas Sadia e Perdigão, entre outras), em Mineiros (GO), onde é feito o abate de frangos.

O ministério não especificou os motivos das novas interdições. O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, concede entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira.