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Planalto faz balanço de seis meses de governo Temer

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O presidente Michel Temer completou no último sábado (12) seis meses na presidência da República, após a conclusão do processo de impeachment contra a ex-presidente Dilma Rousseff. Para fazer um balanço da gestão iniciada em 12 de maio, o portal do Palácio do Planalto divulgou um vídeo e um texto que defendem medidas tomadas e desde a posse.

O vídeo alega que o governo cortou mais de 4 mil cargos comissionados e reduziu o número de ministérios. Na área econômica, a nota ressalta que inflação desacelerou, a taxa selic teve a primeira queda desde 2012, redução dos juros para financiamento de imóvel pela Caixa e queda do preço da gasolina. Os preços médios da gasolina nos postos do país, contudo, voltaram a subir nesta semana mesmo depois do novo anúncio da Petrobras de redução de preços nas refinarias, de acordo com levantamento semanal da ANP. 

O artigo registra ainda um aumento dos índices de confiança do setor privado e da expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2017. Nas áreas de educação e saúde, o governo aponta a reforma do ensino médio proposta por meio de Medida Provisória, que gerou protestos e críticas, a criação do programa Criança Feliz, apresentado pela primeira dama, e a "continuidade" do programa Mais Médicos. 

O Portal ressalta também que a gestão do período teria sido marcada pelo diálogo com o Congresso Nacional, onde foram aprovadas a PEC do teto dos gastos públicos, que gera críticas e protestos por todo o país; o novo marco regulatório do Pré-Sal, que tira a obrigatoriedade de participação da Petrobras e abre espaço para empresas estrangeiras; a meta fiscal para 2016 e a nova lei das Estatais, que determinaria regras mais rígidas. 

Um controle das contas públicas e um suposto esforço para conter a desigualdade, gerar emprego e retomar os investimentos também foram mencionados como marcas da primeira etapa da gestão de Temer, além do fortalecimento de parcerias comerciais entre o Brasil e países como a China, Estados Unidos, Argentina, Paraguai, Índia e Japão.

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* Da Agência Brasil