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'Clarín': Cinquenta empresas paulistas desembarcam em Buenos Aires

A missão empresarial paulista reunirá empresários entre os dias 2 e 4 de novembro

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Matéria publicada nesta segunda-feira (31) pelo jornal argentino Clarín conta que essa é a segunda missão empresarial brasileira à capital argentina desde que o presidente Michel Temer assumiu o Palácio do Planalto, em agosto desse ano. Recentemente, cerca de 50 empresários e executivos da Confederação Nacional da Indústria (CNI) se reuniram com autoridades do governo Macri e com a cúpula da União Industrial Argentina (UIA), em Buenos Aires.

A reportagem diz que desta vez, serão rodadas de negócios com setores diversos, como por exemplo têxtil, supermercados e tecnologia, entre outros. A informação foi divulgada pelo grupo Investe São Paulo, agência de promoção de investimentos e exportações do Estado de São Paulo, e faz parte do Programa SP Export. De acordo com informações da Investe SP, o convênio com a APEX (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), é para “incentivar a cultura exportadora no meio empresarial de São Paulo”.

O Clarín acrescenta que o grupo paulista será liderado pelo presidente da Investe São Paulo, Juan Quirós, e a rodada de negócios, em Buenos Aires, contará com presença também do presidente da APEX-Brasil, Roberto Jaguaribe.

“A missão comercial à capital argentina também busca consolidar uma série de ações que estão em gestão para aproximar institucionalmente Argentina e Brasil e facilitar o fluxo de investimentos direto entre os dois países”, diz o texto.

O jornal argentino informa que a São Paulo Investe realizou missão empresarial este ano à Colômbia e ao Peru. No entanto, desde que Mauricio Macri assumiu a Presidência, em dezembro passado, empresários brasileiros passaram a olhar para a Argentina com mais atenção. O mercado argentino é o terceiro principal para o Brasil. E agora setores diversos – como frigoríficos e construção – pretendem intensificar a presença aqui no país vizinho.

O diário analisa que talvez estejam buscando reeditar o que ocorreu nos anos 1990 e inicio dos anos 2000, quando vários investimentos brasileiros desembarcaram na Argentina - mas que depois sofreram um freio com as travas que desestimularam as empreitadas, como, por exemplo, as travas para repatriação de recursos para a sede das empresas no Brasil.

Medida que foi aplicada no Kirchnerismo e aliviada na gestão de Macri. No entanto, o alto custo de investimento, gerado principalmente pela inflação e pela carga tributária, tem sido apontado ainda como inibidor de alguns investimentos na Argentina, finaliza o Clarín.