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Polícia do Maranhão indentifica 54 suspeitos de ataques a ônibus no estado

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Após a onda de ataques a ônibus e prédios públicos na noite desta quinta-feira (29)  e na manhã desta sexta-feira (30) em São Luís, o governo do Maranhão identificou 54 suspeitos de participação nos atos. Desses, 31 são presos que estão no Complexo Penitenciário de Pedrinhas e serão transferidos, agora, para presídios federais. Os demais foram presos ainda na noite ontem pela Polícia Militar em meio a Operação Resposta, desencadeada após o início dos ataques.

De acordo com o governo do estado, hoje pela manhã foi feito um “pente fino” em todas as celas do presídio de Pedrinhas onde foi confirmada a participação de detentos nos ataques. Ao todo, seis ônibus foram incendiados entre ontem e hoje (cinco em São Luís e um em Imperatriz, segunda maior cidade do estado). Além disso, duas escolas foram atacadas e um caminhão de lixo e um veículo da companhia de abastecimento elétrico do estado também foram incendiados.

De acordo com o secretário de Segurança do Maranhão, delegado Jefferson Portela, a intenção dos criminosos era inviabilizar as eleições do próximo domingo.

“Outros presos já estão sendo identificados. No decorrer de sábado e domingo outros presos poderão ser autuados em flagrante no Centro de Detenção de Pedrinhas”, disse Portela em entrevista coletiva na tarde de hoje. Segundo Portela, militares do Exército irão auxiliar as forças de segurança do estado amanhã e no domingo.

O comandante do 24° Batalhão de Infantaria Leve, tenente-coronel Carlos Frederico de Azevedo Pires, disse que o Exército, está no Maranhão para prestar apoio e somar na contenção dos crimes.

Transferência dos presos

Portela informou que o Ministério da Justiça disponibilizou uma aeronave para fazer a transferência dos presos e que eles serão levados para penitenciárias federais nos estados de São Paulo (Catanduva), Rio Grande do Norte (Mossoró) e no Acre.

Antes de serem transferidos, o secretário de Segurança disse que os suspeitos ficarão isolados e monitorados por policiais militares. “Todos os 54 ficarão sob estrita vigilância policial, em isolamento. Só se comunicarão por pensamento”, disse.