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Homem que matou prefeito de Itumbiara entrou na Justiça por horas extras

Atentado aconteceu na quarta-feira, e deixou ferido o vice-governador de Goiás, José Eliton Júnior

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O homem que matou na quarta-feira (29) o prefeito de Itumbiara, José Gomes da Rocha (PTB), no sul goiano, identificado como Gilberto Ferreira do Amaral, de 53 anos, era funcionário da prefeitura há 15 anos. Ele cobrava na Justiça o pagamento de horas extras no período entre 2009 e 2013. A Justiça já havia determinado o bloqueio de dinheiro nas contas da prefeitura para pagar o funcionário.

O atentado aconteceu durante carreata. O cabo da PM Vanilson João Pereira, de 36 anos, e que fazia a segurança das autoridades, também morreu, assim como o autor dos disparos. O ataque ainda deixou feridos o vice-governador de Goiás, José Eliton Júnior, de 44 anos, e o advogado da Prefeitura de Itumbiara, Célio Rezende, de 62 anos. Eles foram atendidos no Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia e têm quadro de saúde regular.

O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, que foi para Goiás nesta quinta-feira (29) repudiou o atentado e destacou que a Polícia Federal vai ajudar na apuração do caso. 

TSE

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Gilmar Mendes, divulgou nota repudiando o atentado contra o candidato à prefeitura de Itumbiara.

Mendes reafirmou compromisso de cobrar investigação sobre mortes envolvendo candidatos às eleições municipais e disse que pediu o apoio da Polícia Federal no acompanhamento das apurações sobre outros casos de atentados contra candidatos.