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'The New Yorker': Mais de metade dos legisladores do Brasil estão sendo investigados 

São acusações de corrupção, homicídio e até trabalho escravo

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Matéria publicada nesta sexta-feira (27) no jornal norte-americano The New Yorker, conta que a Presidente do Brasil, Dilma Rousseff, foi afastada do cargo no início deste mês, enfrentando um processo de impeachment.

Segundo a reportagem, Dilma Rousseff é acusada de esconder os números oficiais do orçamento e usar o dinheiro de bancos estatais para esconder o verdadeiro estado da economia do Brasil, e assim conseguir sua reeleição, em 2014. Sua remoção ocorreu enquanto ela sofria de baixos índices de popularidade em meio a uma recessão econômica e de uma série de escândalos de corrupção envolvendo o seu governo; a empresa Petrobras; e de outras empresas brasileiras, incluindo a gigante de construção Odebrecht. 

O jornal norte-americano destaca que Dilma Rousseff nunca foi acusada de enriquecimento pessoal. Ela denuncia seu afastamento como um "golpe", resultado de uma "conspiração" contra ela, e acusa Michel Temer, Vice-Presidente do país, de ser parte dela. Mais de metade dos legisladores do Brasil estão sendo investigados por crimes que vão de corrupção e homicídio à escravidão. Entre os políticos estão, por exemplo, Eduardo Cunha, o ex-presidente da Câmara e líder da campanha de impeachment, que é acusado pelo procurador-geral de receber cinco milhões de dólares em subornos.

O The New Yorker encerra seu texto falando que a queda da presidente é um mau presságio para uma nação que há poucos anos atrás, estava com excelente crescimento econômico. vale lembrar que este ano era para ser de grande festa no Brasil, sediando os jogos Olímpicos no Rio de Janeiro,  mas ao invés disso, foi um annus horribilis.  

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