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Em nota, Delcídio diz que não confirma conteúdo sobre delação

Senador afirmou que não reconhece a autenticidade de documentos da matéria

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O senador Delcídio do Amaral (PT-MS), em comunicado à imprensa nesta quinta-feira (3), afirmou que não confirma o conteúdo da matéria da revista IstoÉ que traz na presente edição o conteúdo de um acordo de delação premiada ainda não homologada. Nas denúncias, o senador acusa a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula de terem conhecimento prévio de problemas na Petrobras que resultaram nas investigações da Operação Lava Jato.

"À partida, nem o senador Delcídio, nem a sua defesa confirmam o conteúdo da matéria assinada pela jornalista Débora Bergamasco. Não conhecemos a origem, tampouco reconhecemos a autenticidade dos documentos que vão acostados ao texto", afirma a nota.

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Prisão de Delcídio

O senador foi preso no dia 25 de novembro de 2015 depois que Bernardo Cerveró, filho de Nestor Cerveró, entregou ao Ministério Público o áudio de uma reunião na qual Delcídio propunha o pagamento de R$ 50 mil por mês à família e um plano de fuga para o ex-diretor deixar o país, que estava preso em Curitiba. O senador garantia ainda que poderia interferir junto a alguns ministros do Supremo para conseguir um habeas corpus para Nestor Cerveró.

Delcídio foi solto no dia 18 de fevereiro sob condição de se manter em recolhimento domiciliar, podendo deixar a sua residência apenas para ir ao Senado trabalhar e retornando no período noturno. No entanto, ele apresentou pedido de licença por 15 dias para fazer exames.

O senador enfrenta uma representação no Conselho de Ética e apresentou defesa alegando que se apresentou à família de Cerveró como amigo e não como parlamentar. Ele também argumenta que não chegou a procurar nenhum ministro do STF para tentar interferir a favor da soltura de Nestor Cerveró.

Com Agência Brasil