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Preso, Delcídio do Amaral é levado à Superintendência da PF

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O líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), chegou por volta das 8h15 desta quarta-feira (25) à sede da Superintendência da Polícia Federal em Brasília. A prisão do senador foi autorizada pelo ministro-relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, Teori Zavaski.

No Senado, a Polícia Federal realiza operação de busca e apreensão nos gabinetes da liderança do governo e do senador. A Polícia Legislativa impede o acesso da imprensa ao local.

O senador Delcídio do Amaral (PT-MS) foi preso na manhã desta quarta-feira pela Polícia Federal. Além de Delcídio, a Polícia Federal prendeu o banqueiro André Esteves, do banco BTG Pactual, o chefe de gabinete Delcídio, Diogo Ferreira, o advogado Edson Ribeiro, que defendeu Nestor Ceveró, ex-diretor da área Internacional da Petrobras. 

>> PF prende senador Delcídio do Amaral e banqueiro André Esteves

A operação foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) depois que o Ministério Público Federal apresentou evidências de que ele tentava atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato.

Vale destacar que Delcídio do Amaral ingressou nos quadros do Executivo nos anos 1990. Em março de 1994 ocupou a secretaria executiva do Ministério das Minas e Energia, onde permaneceu até setembro. No final do governo Itamar Franco foi ministro de Minas e Energia, de setembro de 1994 a janeiro de 1995.

Foi filiado ao PSDB de 1998 a 2001. Fez parte da diretoria de Gás e Energia da Petrobras durante o Escândalo do Apagão, a crise de energia de 2000/2001, no governo de Fernando Henrique Cardoso.

Em 2005, presidiu a CPMI dos Correios, que apurou o mensalão - esquema de corrupção no qual votos de parlamentares eram comprados.