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Dilma visita áreas afetadas por chuvas no Sul do país

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A presidenta Dilma Rousseff sobrevoou, na manhã deste sábado (24), regiões afetadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul. Em Canoas, Dilma se reuniu com autoridades locais e destacou a importância da ação integrada entre as esferas de governo para prestar assistências às vítimas de desastres naturais.

Segundo a presidente, a política do governo federal tem sido voltada para prestar atendimento imediato à população atingida e garantindo o acesso dos municípios e dos cidadãos a recursos federais. Ela destacou também uma ação coordenada entre as defesas civis dos municípios e dos estados, com apoio do governo federal, para auxiliar no processo de enquadramento à legislação da situação de emergência.

“Além dos 66 municípios que nós já reconhecemos como Estado de Emergência, e vamos, junto com a equipe do governo estadual, até os prefeitos e tomar as providências necessárias para que se cumpram os requisitos para que eles possam ser enquadrados em Estado de Emergência. Por que isso? Porque nós usamos recursos públicos e nós não podemos usar recursos públicos sem atender à lei. Então vamos fazer uma ofensiva no sentido de assegurar que os prefeitos tenham condições disso”, afirmou a presidenta em entrevista coletiva após reunião para avaliar os danos causados pela chuva na região.

Dilma também ressaltou que os moradores das cidades atingidas pela chuva terão acesso aos recursos do FGTS e deverão ser beneficiadas com moradias construídas pelo Programa Minha Casa Minha Vida. “Uma parte do programa Minha Casa Minha Vida é sempre para pessoas que perderam casas em situação de extremo risco”, assinalou.

Dilma informou também que o governo decretou, em caráter de exceção, o enquadramento dos municípios de Pelotas, Gravataí e Porto Alegre, em situação de emergência. “As populações [dos três municípios] vão ter acesso às mesmas condições que outras prefeituras que têm enquadramento garantido. Eles vão ser excetuados porque [o município] não atingiu ainda o percentual de danos, mas as pessoas foram atingidas, então flexibilizamos, enquadramos as pessoas”, afirmou.

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul registra 132 cidades prejudicadas pelas chuvas que castigam o estado desde o inicio do mês, com 177 mil pessoas atingidas, 6.408 famílias desalojadas e 1.353 desabrigadas. Em Porto Alegre, mais de 10 mil pessoas tiveram as residências alagadas, e 1,5 mil estão fora de casa.Santa Catarina

Dilma vai sobrevoou a região mais afetada pelas enchentes em Santa Catarina. Ela foi recebida pelo governador Raimundo Colombo e foi até Rio do Sul, no Alto Vale do Itajaí, onde se reuniu com prefeitos da região. A presidente retorna a Brasília à noite.

Quase 30 mil pessoas de 97 cidades catarinenses já foram prejudicadas pela chuva de outubro, segundo relatório da Defesa Civil do estado. Há 1.790 desabrigados e 2.933 desalojados em Santa Catarina.

Até a tarde de sexta-feira (23), os seguintes municípios catarinenses declararam situação de emergência: Abelardo Luz, Agronômica, Angelina, Caxambu do Sul, Chapadão do Lageado, Chapecó, Dona Emma, Itajaí, Ituporanga, Lebon Régis, Papanduva, Presidente Getúlio, Quilombo, Rio do Sul, Salete, São Cristóvão do Sul e Trombudo Central.

Com informações do Blog do Planalto