ASSINE
search button

Cunha diz que não manterá pedido de impeachment na gaveta

"Minha obrigação é despachar", escreveu no Twitter

Compartilhar

Neste domingo (4), o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou através das redes sociais que, num eventual processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, caberá a ele apenas aceitar ou rejeitar o pedido de instauração do processo.

"Não tenho qualquer outro papel que não seja esse. Os que falam gostariam que eu mantivesse na gaveta, e isso não ocorrerá. A minha obrigação é despachar", escreveu no Twitter.

"Acho engraçado que ficam achando conspiração em tudo. Se eu aceitar é porque estou viabilizando e, se rejeitar, também estou viabilizando", completou Cunha, que ainda negou estar articulando para esvaziar a próxima sessão do Congresso que deverá apreciar os vetos presidenciais.

"O prazo para se alterar a lei eleitoral para valer nas próximas eleições se esgotou na sexta, dia 2. Agora, tanto faz. Votar os vetos da reforma política na semana que vem ou daqui a 30 dias nada muda", afirmou, completando: "Na semana passada, a decisão dos líderes da Câmara foi de não ter a sessão, em função de se querer apreciar os dois vetos da reforma política –o veto ao financiamento e o veto ao voto impresso."

Cunha ainda citou o Senado: "E nunca é demais lembrar que a chamada pauta bomba do reajuste do Judiciário não foi criada pela Câmara e, sim, pelo Senado, que votou unânime."