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Pintor já foi preso nos anos 90 por matar com taco de sinuca e arma em SP 

Na última semana, seis corpos foram encontrados enterrados na casa dele 

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O pintor que chocou o país após confessar ter matado um homem e cinco mulheres na Favela Alva, no Jabaquara, Zona Sul de São Paulo, já havia cumprido 19 anos de prisão, devido ao assassinato de dois homens, nos anos de 1994 e 95. Uma curiosidade é que ambos os crimes ocorreram em um sábado, por volta das 19h. O primeiro levou cinco tiros e, o segundo, foi morto com golpes de taco de sinuca.

Desde sexta-feira (25), o pintor Jorge Luiz Morais de Oliveira está preso, após ter sido descoberto devido uma denúncia anônima que levou a polícia a localizar o corpo de Carlos Neto Alves de Matos Júnior, de 21 anos, e um cômodo na casa de Jorge. Após mais buscas, peritos encontraram outros cinco corpos enterrados na residência do pintor.

O primeiro assassinato aconteceu no dia 26 de fevereiro de 1994, um sábado, por volta das 19h. Após discutir com um porteiro, que, de acordo com o Boletim de Ocorrência registrado na época “teria dirigido gracejos a uma tal de Joice”, Jorge Oliveira disparou cinco vezes contra porteiro.

Já o segundo, e mais brutal, aconteceu cerca de 1 ano de 3 meses depois. No dia 13 de maio de 1995, também por volta das 19h de um sábado, Oliveira estava solto, a espera do julgamento, e foi a um bar, localizado a 1km da casa onde, na última semana, foram encontrados seis corpos. O pintor entrou no bar e, com uma “gravata” arrastou um marceneiro por dois quarteirões, Jorge Oliveira quebrou um dos tacos de sinuca do bar e furou o rosto do homem, não satisfeito, o pintor pegou um paralelepípedo e jogou na cabeça da vítima, que morreu no meio da rua.

Na época, Jorge disse que matou o marceneiro pois ele havia roubado uma bicicleta sua. O pintor ficou preso durante 17 anos e 9 meses. Oliveira respondeu também por sequestro, cárcere privado e formação de quadrilha.