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Após assassinato, visitantes reclamam da falta de segurança na Sé

Tiroteio deixou duas pessoas mortas em frente à Catedral na última sexta-feira

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Na manhã deste sábado (5), um dia após o tiroteio que deixou duas pessoas mortas em frente à Catedral da Sé, um dos cartões postais de São Paulo, os visitantes que passavam pelo local se assustaram com a falta de segurança na praça, local que fica o Marco Zero da capital paulista.

Alguns dos que passavam pelo local reclamaram que nem mesmo após a morte de duas pessoas o policiamento no local foi reforçado. Outras pessoas comentaram que a praça da Sé é conhecida pela violência devido ao alto número de usuários de crack que frequentam o local.

Na tarde da última sexta-feira (4), Luiz Antonio da Silva, fez a balconista Elenilza Mariana de Oliveira de refém em frente à porta da igreja. O morador de rua Francisco Erasmo Rodrigues, que costumava ficar no local, tentou ajuda-la e travou uma batalha corporal com Luiz Antonio, libertando Elenilza, que conseguiu fugir. Porém, o transeunte foi morto pelo bandido. Na sequência, policiais atiraram e o mataram.

Apesar de já terem levado, a escadaria continua com as marcas da violência que causou duas mortes, e é possível ver a marca dos tiros na porta da igreja. Duas mulheres foram vistas orando no local das mortes.

O crime

Dois homens morreram baleados na tarde desta sexta-feira (4) nas escadarias da Catedral da Sé, no Centro de São Paulo. Um homem armado com um revólver e, aparentemente, uma chave de fenda, mantinha uma mulher de 25 anos refém nas escadarias da igreja, quando um outro homem de 61 anos interveio para resgatá-la.

Após luta corporal na escadaria, esse homem, tratado como herói pelos pedestres, foi baleado com dois tiros e caiu morto ao lado do portão principal da igreja. A mulher conseguiu escapar, e o homem que a mantinha refém recebeu uma série de tiros de policiais militares que faziam a ronda da região.