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Eduardo Cunha garante que é "a favor da liberdade de expressão"

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O presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), saiu para o ataque neste domingo (30), em sua conta no Twitter. O parlamentar negou que esteja por trás da anunciada celeridade para votar na Casa um projeto de lei que punirá autores de páginas e perfis difamatórios de deputados, assim como provedores, portais, redes sociais que abrigarem os sites.

Apesar do limite de 140 caracteres para as postagens no Twitter, Cunha se apressou em disparar uma sucessão de mensagens para se explicar aos que, segundo ele, estão fazendo cobranças.

"Engraçado publicarem um post para falar que em setembro amiguinhos meus vão apresentar projeto para punir quem criticar. Isso é o absurdo dos absurdos.Todos conhecem a minha posição a favor da liberdade de expressão. E quem se sentir atingido, procure o poder judiciário. Colocam as suposições como se fossem fatos e ainda tem gente que acredita e fica me cobrando. É um absurdo. Além do mais, como sempre falei, não posso impedir que projetos sejam apresentados. Os deputados tem (sic) a prerrogativa, dai (sic) a concordar e outra coisa. Não passa pela minha cabeça nenhuma pauta de afronta a (sic) liberdade de expressão. Poucos prestaram atenção, mas na agenda que alguns partidos na Camara divulgaram, tinha regular a midia. Alguns assinaram sem ler, outros apoiam. Essa agenda jamais entrará em pauta na minha gestao", escreveu o presidente da Câmara.

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