ASSINE
search button

Protestos marcam o Dia Nacional de Paralisação

Compartilhar

Assim como nas outras capitais do país, o Rio de Janeiro também aderiu ao movimento “Dia Nacional de Paralisação” nesta sexta-feira, 29 de maio. Os manifestantes protestaram em todo o país contra o projeto de lei que visa regulamentar as atividades de terceirização; contra as medidas provisórias 664 e 665, que alteram os benefícios trabalhistas e previdenciários; contra o ajuste fiscal; contra a corrupção e a favor da democracia.

>> Trabalhadores aderem ao Dia Nacional de Paralisações pelo país

>> Proposta de aumento de arrecadação é alvo de protestos de servidores do DF

>> Protesto de estudantes e funcionários da USP termina em confronto com a PM

>> Servidores federais fazem manifestação em frente ao Ministério da Fazenda

>> Manifestantes contrários à terceirização interditam a Avenida do Estado

>> Ato de sindicalistas paulistas é encerrado no Parque Dom Pedro

Liderados pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), e por movimentos sociais, o protesto no Rio de Janeiro teve início a partir das 15h na Avenida Rio Branco, na altura da Cinelândia, no Centro da cidade. A manifestação começou com discursos contra a terceirização e críticas ao presidente do Senado, Renan Calheiros. Por volta das 18h30, o protesto fechou a Avenida Rio Branco, em direção à Cinelândia. De acordo com a comunicação da CUT, cerca de mil pessoas participavam do ato na Cinelândia. A PM não deu estimativa de público.


Dia de protestos é encerrado em São Paulo com ato na Praça da República

O dia de protestos contra o Projeto de Lei 4.330, que regulamenta a terceirização do trabalho no país, foi encerrado em São Paulo por volta das 19h com um ato unificado na Praça da República, no centro da capital, que, segundo a Polícia Militar, reuniu cerca de quatro mil pessoas, enquanto os manifestantes calcularam 30 mil participantes.

O ato na Praça da República era composto, na maioria, por professores da rede pública estadual de São Paulo que estão em greve desde o dia 13 de março. Eles saíram em caminhada do vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), desceram a Rua da Consolação e chegaram à Praça da República por volta das 18h.

Em assembleia realizada no vão-livre do Masp, os professores decidiram continuar em greve, reivindicando reajuste salarial de 75,33%. Esta já é, segundo o próprio movimento, a terceira maior grave da história da rede de ensino estadual de São Paulo. Nova assembleia foi marcada para a próxima quarta-feira (3), no mesmo local.

O ato ocorreu de forma pacífica, mas houve um principio de confusão quando parte dos manifestantes, na maioria estudantes, resolveu fechar ambos os sentidos da Rua da Consolação, sendo seguidos de perto pela Polícia Militar, que tentava liberar uma das vias, no sentido centro-bairro.

Alguns manifestantes arremessaram garrafas em direção a policiais e houve um empurra-empurra, mas o protesto seguiu em direção à Praça da República de forma pacífica. Também se juntaram aos professores servidores da Justiça Federal e militantes de algumas centrais sindicais.

Em assembleia realizada no vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), os professores decidiram continuar em greve. Eles reivindicam  reajuste salarial de 75,33%. Esta já é, segundo o próprio movimento, a terceira maior grave da história da rede de ensino estadual de São Paulo. Nova assembleia foi marcada para a próxima quarta-feira (3), no mesmo local.

Segundo Douglas Izzo, vice-presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) de São Paulo, o dia de protestos foi positivo. "É um balanço positivo. Tivemos paralisações de várias categorias profissionais e atividades em todo o estado de São Paulo. Paralisamos várias rodovias no estado de São Paulo e tudo isso evidencia a preocupação do conjunto da classe trabalhadora com o PL 4330, que vai tirar direitos dos trabalhos e precarizar o trabalho", disse ele, em entrevista a jornalistas.

Izzo acrescentou que os protestos de hoje devem sensibilizar o Congresso Nacional e a presidente da República Dilma Rousseff contra o projeto, mas, caso isso não ocorra, segundo, as centrais sindicais, com exceção da Força Sindical, devem se unir e decretar uma greve geral no país.