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Deputada ítalo-brasileira comemora extradição de Pizzolato

Renata Bueno disse que recebeu notícia com "satisfação"

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A deputada ítalo-brasileira Renata Bueno afirmou nesta sexta-feira (24) que recebeu com "satisfação" a notícia de que Roma deu o aval para a extradição do ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado no processo do mensalão.    

Por meio de uma nota, ela também comemorou o fato de a Itália ter "resistido à tentação" de retaliar Brasília em função do caso Cesare Battisti, ex-ativista italiano mantido no país graças a uma decisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.   

"O ministro [da Justiça] Andrea Orlando será visto como um herói por muitos brasileiros. Da minha parte, expressarei ao ministro a minha gratidão pela sua contribuição fundamental à guerra pela legalidade que o Brasil está fazendo", disse Bueno, que integra o Grupo Misto da Câmara dos Deputados italiana.    

Segundo ela, a decisão de Orlando não era simples, já que havia a tentação de "pagar com a mesma moeda" a nação que, com um "imperdoável erro de avaliação", negara a extradição do "múltiplo homicida" Cesare Battisti.   

"Com esse ato de civilidade jurídica, a Itália volta a ser o país amigo que tanto significou e que ainda muito representará no futuro do Brasil", ressaltou a deputada.