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Escritório dos EUA entra com nova ação coletiva contra Petrobras

Texto cita como réus os ex-presidentes Sérgio Gabrielli e Graça Foster

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O escritório de advocacia Pomerantz LLP, que já havia ingressado com uma ação coletiva nos Estados Unidos contra a Petrobras, em dezembro, apresentou nesta segunda-feira uma nova queixa coletiva consolidada contra a estatal e cita 15 pessoas como réus, entre elas os ex-presidentes Maria das Gracas Foster e José Sérgio Gabrielli. Também é acusada a PwC, responsável pela auditoria dos balanços financeiros da companhia. 

O documento foi  entregue na Corte do Distrito Sul de Nova York. O escritório de advocacia representa o Universities Superannuation Scheme (USS), o maior fundo de pensão da Grã-Bretanha que foi apontado como líder do processo pelo juiz do caso no início de março.

A ação coletiva acusa a Petrobras, duas de suas subsidiárias internacionais e vários dos seus executivos de promoverem um “esquema multibilionário de corrupção e lavagem de dinheiro, que durou vários anos e foi escondido dos seus investidores”. Podem ser beneficiados pelo processo qualquer investidor que tenha adquirido papéis da Petrobras, incluindo títulos de renda fixa emitidos no exterior, entre 22 de janeiro de 2010 e 18 de março de 2015.

Além da Petrobras, são acusadas a Petrobras International Finance Company (PifCo) e a Petrobras Global Finance (PGF), subsidiárias da petrolífera na Holanda e em Luxemburgo. Além de Graça Foster e Gabrielli, Almir Barbassa — que foi diretor financeiro das empresa entre 2005 e este ano — também é citado como réu.

Outros 12 executivos também estão sendo processados, a maioria deles ocupando cargos nas subsidiárias internacionais.