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Rede Sustentabilidade diz ter assinaturas suficientes para registro do partido

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Após dois dias reunidos em Brasília para discutir suas ações para os próximos meses, os membros do Elo Nacional da Rede Sustentabilidade avaliam que ingressarão no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até o fim de abril com as assinaturas necessárias para sua validação como partido. Segundo o porta-voz da agremiação, Basileo Margarido, 80 mil assinaturas, das 32 mil que faltam, já estão em processo de certificação, e o prazo é o previsto para a certificação completa pelos cartórios.

“Até o final de abril devemos ingressar com as assinaturas validadas que faltam para que o TSE possa analisar e julgar o pedido de registro da Rede Sustentabilidade”, afirmou Margarido, observando que cerca de 450 mil assinaturas já foram julgadas e reconhecidas pelo TSE em 2013. “De 32 mil assinaturas que faltam, 80 mil estão em processo de certificação nos cartórios. Então, temos grande margem, mais que o dobro do que falta, considerando que nem todas as assinaturas serão validadas pelos cartórios”, acrescentou.

O porta-voz da Rede disse que a coleta de assinaturas também continuará até o registro do novo partido. Ele também afirmou que até lá Marina Silva, maior expoente da agremiação, continuará filiada ao PSB, partido ao qual se integrou para participar da campanha presidencial de 2014, após a Rede Sustentabilidade não conseguir o registro.

Margarido explicou que, após o ingresso no TSE, o tribunal tem até 30 dias para o julgamento, e depois disso a Rede Sustentabilidade pretende se dedicar à sua organização. Segundo o porta-voz, a Rede já é um partido de fato, com instâncias já constituídas em mais de 20 estados. “Temos uma série de ações que terão de ser adotadas para transformar as filiações políticas em filiações partidárias, de acordo com a legislação eleitoral partidária. Temos até final de maio para adotar e preparar o partido para aprofundar sua organização, inclusive considerando as eleições de 2016”, salientou.

Em relação a outros partidos que pediram recentemente, ou estão na iminência de pedir registros ao TSE, Margarido não os vê como concorrentes atrás de um mesmo nicho de eleitores, desiludidos com a política em vigor no país. “Não vemos um partido político como um nicho. Temos nossas propostas, nossas ideias, nosso ideário, nosso manifesto, nosso estatuto que dialoga com as grandes questões da sociedade. Então, não vejo que haja competição”.