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CDH lembra 51 anos do golpe militar de 1964

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A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) realiza, na terça-feira (31), audiência pública para recordar os 51 anos do golpe de 1964, que depôs o governo legalmente constituído de João Goulart.

Foram convidados para a audiência a professora da Fundação Getúlio Vargas Dulce Pandolfi; os jornalistas e escritores Cid de Queiroz Benjamin e Luiz Cláudio Cunha; a vice presidente da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, Sueli Bellato; a coordenadora do Grupo Independente de Familiares dos Mortos e Desaparecidos, Eliana Castro; a representante do Comitê pela Verdade do DF, Iara Xavier e o procurador federal Luciano Maia. Também foram convidados deputados e ex-deputados federais.

O pedido para a audiência foi feito pelo senador João Capiberibe (PSB-AP), ele próprio vítima do regime militar. Para o senador, é preciso que os fatos acontecidos há meio século sejam lembrados e repudiados, “para que os jovens nascidos na democracia conheçam a história do seu país e contribuam para o aperfeiçoamento dela”. Ele lembrou que a ditadura de 1964/1985 deixou marcas que persistem até hoje:

— É importante que a sociedade saiba, porque a ditadura deixou consequências que duram até hoje. Por exemplo, o caso do desaparecimento do pedreiro Amarildo e de milhares de outros. As execuções sumárias feitas pelos policiais. Isso é uma consequência da ditadura. Aqueles que lá atrás sequestraram e assassinaram brasileiros não foram punidos. Eles estão aí — afirmou o senador.

A audiência terá início às 9h na sala 2 da Ala Nilo Coelho.