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Ex-gerente da Petrobras tem pedido de proteção negado pela Polícia Federal

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A Polícia Federal (PF) rejeitou o pedido de proteção policial feito pela Câmara dos Deputados, para a ex-gerente da Petrobras, Venina Velosa da Fonseca, que afirmou ter avisado a presidente da estatal, Graça Foster, a respeito dos desvios de verbas na empresa. O pedido foi feito pelo DEM, e segundo a liderança do partido, a solicitação foi negada no mesmo dia em que foi protocolada, 12 de dezembro. Mas o DEM só divulgou a negativa da PF nesta segunda-feira (22).

Através de um ofício enviado pelo Ministério da Justiça à Câmara dos Deputados, o diretor geral da PF, Leandro Daiello, justificou à negativa alegando que o pedido deveria ser requisitado pela própria Venina, para que não fique caracterizado “abuso de autoridade ou constrangimento ilegal”.

>> Petrobras: ex-gerente diz ter alertado Graça Foster pessoalmente

O Democratas pediu proteção à ex-gerente após uma reportagem do jornal “Valor Econômico” revelar que Venina avisou os diretores da Petrobras sobre a existência de irregularidades em contratos e licitações. Venina era subordinada ao ex-diretor de Refino e Abastecimento, Paulo Roberto Costa, um dos investigados na Operação Lava-Jato. Costa está cumprindo prisão domiciliar no Rio de Janeiro.

No pedido de proteção policial à Venina, o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), alegou que a ex-gerente da estatal corria riscos devido à gravidade das denúncias que ela fez. No documento, Caiado destacou que Venina havia recebido ameaças via email.