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Sequestro em restaurante de Aracaju termina após cinco horas

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Após quase cinco horas mantendo sete pessoas como reféns, Dorgival Luciano dos Santos e Cleverton Luciano da Luz dos Santos, responsáveis pelo assalto a um restaurante na Zona Sul de Aracaju, se entregaram à Polícia Militar que fazia o cerco no local. No início, os dois fizeram nove funcionários como reféns e, após uma hora, libertaram dois deles.

Os assaltantes abordaram os funcionários do estabelecimento por volta das 15h40 se passando por clientes, após terem sido informados que estaria fechado ao público, os dois bandidos anunciaram o assalto. Um dos funcionários conseguiu fugir e informou ao proprietário do estabelecimento que passava no local no momento. Jeferson Amado, dono do restaurante, acionou uma viatura da PM que fazia ronda no local e o cerco foi armado.

"Assim que a guarnição chegou, os elementos atiraram contra o efetivo e fecharam o estabelecimento, a partir daí, começamos as negociações", conta o comandante geral da Polícia Militar, Coronel Maurício Iunes.

Durante as quase cinco horas de negociação, entre 15h40 e 20h30, os policiais atenderam algumas reivindicações dos bandidos, que portavam uma arma de calibre 38. "Eles solicitaram a presença de emissoras de TVs e, com ajuda da imprensa, conseguimos atender esse pedido. Eles queriam armas e carro, mas não atendemos pois não fazia sentido", diz Iunes.

Com a chegada dos familiares dos dois assaltantes, o Comando de Operações Especiais conseguiu convencer os assaltantes a encerrar o fato e se entregar à PM. "A dificuldade na negociação foi grande, principalmente pela situação dos reféns. Após estabilizar essa situação e a identificação dos dois elementos, entramos em contato com familiares e conseguimos neutralizar a situação", destaca Maurício Iunes.

Segundo o proprietário do estabelecimento, Jeferson Amado, eles tinham a informação que o décimo terceiro salário seria pago no dia. "Eles queriam a verba do pagamento do funcionário, mas realizamos o pagamento ontem (sexta, dia 19)", explica o empresário.

Histórico

Os dois assaltantes já tinham passagem pela Polícia. Dorgival foi condenado pelo assassinato do ex-deputado estadual de Sergipe, Nego da Farmácia, e cumpria prisão domiciliar. Já Cleverton teria sido solto com o benefício do induto do Natal.