A defesa de Adarico Negromonte Filho, único investigado na sétima fase da Operação Lava Jato que ainda está foragido, informou à Justiça Federal que ele se entregará nesta segunda-feira (24) para a Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba.
Na petição, os advogados reiteraram pedido de revogação da prisão temporária, por entenderam que a concessão de liberdade a Negromonte não impedirá a conclusão das investigações.
"Ratifica-se que a liberdade do requerente, que é primário, tem quase 70 anos de idade, bons antecedentes, residência fixa e ocupação lícita, em nada poderá influenciar sobre a colheita de provas que ainda resta ser feita, razão pela qual reitera-se que o enclausuramento, a princípio determinado por Vossa Excelência, não se mostra imprescindível para o prosseguimento das investigações criminais", argumentou a defesa.
De acordo com as investigações, Negromonte prestava serviços ao doleiro Alberto Youssef.
>> Humberto Costa nega dinheiro de esquema em sua campanha ao Senado
>> Justiça bloqueia mais R$ 33,5 mi de envolvidos na Lava Jato
>> Juiz decreta prisão de Baiano, que nega benefício a partidos
>> Por que o privilégio para os chefes da quadrilha?
>> Empresário da Mendes Júnior confirma pagamento de propina a doleiro
>> Em depoimento à PF, executivos presos na Lava Jato negam cartel na Petrobras
>> Dilma diz que caso Petrobras pode mudar o país para sempre
>> Ministro da Justiça diz que oposição quer transformar Lava Jato em 3º turno
>> Das capitanias hereditárias aos porões de alguns empreiteiros
>> Advogados de executivos da OAS pedem garantia de defesa
>> Ex-diretor da Petrobras recebia propina em conta na Suíça
>> Lava Jato: em ação contra corruptores, PF prende 18 em vários estados