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Delação premiada impõe sigilo, afirma Janot

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Após visita ao presidente do Senado, Renan Calheiros, na manhã desta quarta-feira (17), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, reiterou que ainda não tomou conhecimento do acordo de delação premiada do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. Ele ressaltou, no entanto, que os acusados que fazem esse tipo de acordo não podem se referir a qualquer informação que tenha sido passada ao Ministério Público

- A lei que disciplina a questão da delação premiada impõe sigilo a todos os envolvidos. A lei impede que qualquer pessoa se refira a eventual delação e a seu conteúdo – disse o procurador, que esteve no Senado para entregar um relatório do MPF a Renan.

É grande a expectativa quando ao depoimento de Paulo Roberto Costa nesta quarta-feira (17) e se a reunião será aberta ou secreta. A previsão do presidente da comissão, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), é de que a reunião comece sem restrições, mas sujeita a se tornar fechada, a pedido dos parlamentares, se isso for condição para Costa contar mais detalhes do esquema investigado pela Polícia Federal e pelo Ministério Público.

Relatório

Rodrigo Janot entregou a Renan Calheiros relatório anual das atividades do Ministério Público Federal. Ele completou recentemente um ano de mandato à frente do MPF. Janot substituiu Roberto Gurgel, que passou quatro anos no cargo.

- Melhoria dos presídios, Ministério Público voltado para uma ação preventiva para o reforço da educação pública, atuação na área de investigação. São varias as matérias que foram enfrentadas neste período – destacou.