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CPI do Metrô adia novamente eleição do presidente

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As investigações da CPI Mista do Metrô só começarão depois das eleições. O anúncio foi feito nesta terça-feira (2) pelo senador Eduardo Suplicy (PT-SP), que presidiu reunião em que se tentaria, pela segunda vez, definir presidente, vice-presidente e relator da comissão.

Além da falta de quórum, que já havia ocorrido em agosto, o indicado pelo PMDB para presidir a comissão, senador João Alberto Souza (PMDB-MA), não estava presente. O nome escolhido pelo PT é o do deputado Renato Simões (PT-SP).

Uma nova reunião foi marcada para 7 de outubro, primeira terça-feira após as eleições, às 14h.

A CPI do Metrô foi criada em maio depois de controvérsia envolvendo as CPIs da Petrobras. O objetivo é investigar denúncias de formação de cartel, corrupção e outros ilícitos em contratos, licitações, execução de obras e manutenção de linhas de trens e metrôs em São Paulo e no Distrito Federal, com o uso de recursos federais.

A comissão mista é composta por 13 senadores e 14 deputados, a maioria do bloco de apoio ao governo federal. O prazo previsto para a conclusão das investigações é de 120 dias.