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BH e Curitiba têm debates em praça pública sobre os efeitos da Copa

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Em Belo Horizonte e Curitiba, os atos do Dia Internacional de Lutas contra a Copa, o 15M, também contam com discussões sobre as reivindicações apresentadas pelos movimentos, em aulas públicas que começarão logo mais, bem como sobre os impactos da Copa do Mundo.

Na capital mineira, esses temas estão sendo debatidos em reunião aberta, que ocorre diante da prefeitura da cidade. No local, foi encerrado o ato que, mais cedo, reuniu defensores da tarifa zero, professores, integrantes do Comitê Popular da Copa e de outros grupos. O percursos começou na Praça Raul Soares e seguiu até a prefeitura.

Segundo a Polícia Militar, por volta das 18h, havia entre 500 e 600 pessoas no protesto. Já Fidélis Alcântara, membro do Comitê Popular da Copa de Minas Gerais, calcula que participaram cerca de mil pessoas. 

Em Curitiba, o ato do 15M será uma aula pública, na Praça General Osório, no centro da cidade. Pessoas atingidas pelas obras do Mundial falarão com os presentes. Haverá também exibição de vídeos que mostram as violações de direitos humanos apontadas durante a organização da Copa. São esperadas 100 pessoas.

Pelas redes sociais, usuários manifestaram apoio aos protestos: "Força para os #15M. Não posso estar com vcs! Mas desejo foco no protesto e que nao quebrem tudo!", escreveu uma usuária do Twitter. O apoio é também internacional: "Genial la campaña. A Brasil le han robado la Copa". O grupo italiano Sport alla Rovescia (Contagem regressiva para o esporte, em tradução livre), postou no microblog mensagens de solidariedade aos atos. "Hsl Bologna solidale con le lotte dei movimenti sociali brasiliani contro la #FIFA".